Nos cais de outrora Há navios vazios E há velas esquecidas Do alto mar! São sombrios os rios Do recordar! Nos cais de outrora Há só barcos cansados E há remos esquecidos Por não partir Sinto cansaço vago De me fingir! Não há barcos, nem velas Já não há remos Em frente ao mar d'outrora Perdi meu cais! Em noite nos perdemos E nada mais!