Pra quem o desejo é necessário E o sacolejo é quase involuntário Pro velho que ainda traz consigo o moço E guarda a morte no seu próprio bolso Sim Pra quem conhece corações e peles E quem decifra homens e mulheres Pra quem de longe eu escuto o grito E torce sempre pelo esquisito Aquele abraço que balança O corpo, a alma Aquele abraço que conforta Transporta, acalma