Quem lutou duzentos anos Pra defender a fronteira Sabe ao certo que bandeira É bem mais que um simples pano Quem expulsou os paisanos Pro outro lado do rio Enfrentou fogo e frio Das colunas paraguayas Sabe da voz que se espalha Pelos fundões do Brasil Quando há bandido mesquinho Que vê co`os olhos do mal Critica o jeito leal De quem preza o seu torrão O sangue volta do chão A arma ganha retorno E pela boca do povo Revolta vira fuzil Pelos fundões do Brasil A voz se espalha de novo (Tranco o pé, e não tem jeito Lhes digo que sou gaúcho Com muito orgulho no peito Aos quatro cantos da pátria Hermanos, nosso respeito) [Defendemos o país Nas mais violentas batalhas E os palas foram mortalhas Para os tantos que se quedaram E se de novo chamaram A nossa gente e seu esmero O patriotismo sincero Verteu das veias xiruas E então tomamos as ruas Vestindo verde e amarelo] Quem não ama sua terra Não tem noção de raiz E até pensa que é feliz Na sua mediocridade Mas por falta de hombridade Se perde na escuridão Pois traz no seu coração Os traumas escancarados E um patriotismo sangrado Pela globalização Quem ama a terra natal Ama bem mais sua pátria Essa verdade matrata Os tantos dissimulados Que vendem alma e estado Aos conceitos estrangeiros O Rio Grande canta inteiro De Porto Alegre a Garrucho Ah, eu sou gaúcho! Por isso eu sou brasileiro (Tranco o pé, e não tem jeito Lhes digo que sou gaúcho Com muito orgulho no peito Aos quatro cantos da pátria Hermanos, nosso respeito) (Tranco o pé, e não tem jeito Lhes digo que sou gaúcho Com muito orgulho no peito Aos quatro cantos da pátria Hermanos, nosso respeito)