Ko yvy oguereko ijára, escutei teu grito Sepé E me virei numa cuatiara das tribo de M'bororé Na garupa do vento, veio um gritito pra mim Riscado de adaga e lança, lutando pra não ter fim É um gritito campeiro que já serviu de clarim Gritou na goela de um taura e agora grita por mim É um gritito campeiro que já serviu de clarim Gritou na goela de um taura e agora grita por mim Esta terra tem dono! Disse um índio do Rio Grande Sou mescla desse entrevero, templado de terra e sangue Por isso que quando escuto uma cordeona roncar Chega me levantar o pelo e eu sou obrigado a gritar Por isso que quando escuto uma cordeona roncar Chega me levantar o pelo e eu sou obrigado a gritar De São Miguel à Mercedes, de Santiago ao M'bororé De Santo Isidoro à São Borja, donde canta um chamamé No canto macho dos galos, na flor azul do aguapé Ainda se escuta este grito do cacique Dom Sepé No canto macho dos galos, na flor azul do aguapé Ainda se escuta este grito do cacique Dom Sepé