Desde quando eu Não ando a pé Deixei de olhar Os olhos seus Fui obrigado a viver sem você Arame farpado que é amar um outro alguém Na paulista aberta Eu não tenho chance de encontrar Pra te falar Se eu pedir perdão Se eu te der a mão Será que você volta Desde quando eu Fiquei a pé Arquei com o peso Do meu pesar A cama, a fronha, as suas roupas a me encarar Um medo latente, gigante Eu não posso aguentar Rezo pra saber em qual esquina eu poderia te encontrar Isso não é nada, pois você se curou e hoje vive bem Sozinha e bem Se eu pedir perdão Se eu te der a mão Será que você volta O tempo dirá O tempo curará O tempo apagará você de mim