(Verso) A vida é desafio em meio aos boot no fio Em meio as pipa no fio ainda mais no Brasil Vendem virtudes e verdades com preços pela metade Roubam sua liberdade é o imposto da cidade Milhões de trabalhadores são frutos dessa depressão Acumulando dores levantando a cidade na mão Prédios em construção, mentes em falência A cidade respira com a alma da nossa existência Derrota valiosa, vitória dolorosa Decepção amorosa, a rua é perigosa São fumaças para o céu de má vibração O branco do nosso papel vira cinzas no chão São, senhores do tempo sentados num banco Heróis de uma guerra onde o dia não é santo Histórias do concreto que o homem ergueu Memórias de um livro que a cidade escreveu (Refrão) Deixa, deixa a cidade ti levar... Deixa a calçada ti guiar... (Quantas vidas?) Estão sendo ligadas... (Nessa trilha) Sem nenhuma parada... (Verso) Bem vindo a selva onde os prédios cobrem o sol Viadutos são abrigos, solução não se dá no farol Quem tem disposição na corrida sem controle? Tá na procura de algo bom? Olhe... Com mais atenção achará flores, ore Tá atrasado pra viver? Corre então! Tem alguém aqui por você? Honra irmão Não deixe que teu sonho morra em vão Deixa as avenidas ti ligarem ao destino Respira que os vento bom tão vindo Entra de peito, na cidade todo mundo é suspeito Mais, esse concreto ti deve respeito Parado com a multidão na entrada do metrô Um turbilhão a mente em estado de retro Flashes vão alimentando a memória Eu entro no vagão e continuo a minha história (Refrão)