botei no radio um aviso que eu precisava de um peão, um dos véio ando rodando, ta lastimado o cristão me apareceu um cabeludo dizendo: faço de tudo sou das rédea ao esfregão! O consumo da estância Não se prestou pra carnear Esculhambou o pelego A carne deixou abichar A lenha só corta verde Que é mais fácil de cortar Vez por outra sai pro campo Não conhece gado alheio Se um campeiro bota corda Não se dá conta que é feio Pra não ter que ir curar Fica ajeitando os arreios Senta com a cuia na mão E o fogo deixa apagar Onde pisa mata o pasto Que nunca mais vai brotar Sesteia sempre sentado Que é pras botas não tirar devereda ví que o moço era de poca pegada e que aquele corpo trazia uma preguiça encruada como macho não se adula batizei Teta de mula quem nunca presto pra nada. Quando tem banho de ovelha Aí é triste a pegada O tipo teta de mula Sem serventia pra nada Fica sentado na cerca Atiçando a cachorrada Já criou calo nos quarto De tanto viver sentado Só levanta se alguém chama Anoiteceu tá deitado Vive só de mão no bolso Se queixando de cansado