Nasceu num galpão distante do movimento povoeiro. Sua mãe foi um diamante dum negro velho tropeiro. Cresceu com sua mãe-sinhá cantarolando faceira como sabiá-laranjeira, que canta antes de acordar. Tropeiro da meia-noite... cantando tropas, tropeando versos. Saltou guri pra cidade. Inocente, foi de a pé. E viveu nos arrabaldes cantando nos cabarés. Era o xodó das gurias, vaqueano do coração, tropeava sesmarias no braço do violão.