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Pra Um Fim de Lida

Cristiano Quevedo

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Desencilho o baio, desato a cola, água no lombo.
Xergão estendido numa táboa da mangueira.
No cavalete os pelegos e o lombilho,
Restos de pelo nas esporas cantadeiras.
Eu escorado na cancela acendo um criolo,
Enquanto o baio se rebolca no potreiro.
Campeio a vista que no horizonte se perde,
Num fim de tarde desenhado bem campeiro.

Refaço o fogo que morreu queimando a lenha,
Puxo o cepo e me chego pro costado.
O ovelheiro que ficou pra traz no campo,
Entra faceiro e se deita do meu lado.
O sol se atora pra depois parir a noite,
Lambendo o lombo da coxilha na invernada.
Os quero-queros num clarim de sentinela,
Fazem alaridos pro retoco da potrada.

No fogo grande vai queimando a curunilha,
Aperto o mate enquanto a cambona chia.
Sorvo a saudade que acalenta a minha alma,
Num fim de tarde que refaz sempre meu dia.
Quem tem por sina repontar a gadaria,
E tem seu mundo sobre o lombo de um cavalo.
A noite é curta e deita cedo nos pelegos,
Que a lida empeça antes do cantar do galo.

Refaço o fogo que morreu queimando a lenha,
Puxo o cepo e me chego pro costado.
O ovelheiro que ficou pra traz no campo,
Entra faceiro e se deita do meu lado.
O sol se atora pra depois parir a noite,
Lambendo o lombo da coxilha na invernada.
Os quero-queros num clarim de sentinela,
Fazem alaridos pro retoco da potrada.

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