Sou humano e odeio a humanidade
Desprezo a cultura, cuspo na lei
Mestiços, escorpiões, cobras e homens
Únicas espécies que mordem suas caudas

Desde que nero queimou Roma
Todas as boas estradas levam ao inferno
Então aprenda a viver na gaiola
Ou morra tentando evitar o destino

Eu venderia minha alma ao diabo
Ou para alguém que a comprasse
Se eu tivesse uma

Eu tenho sido um fardo desde o primeiro dia
Estranho em uma terra estrangeira
Cego para o que você queria que eu visse
Entorpecido para o que você queria que eu fosse
Mais para um filofóbico do que para um filósofo

Mas uma coisa tenho certeza
Se eu pudesse me libertar do mundo
O mundo não se importaria nem um pouco

Se você quiser fazer Deus rir
Diga a ele sobre seus planos
Apague a empatia, abandone a esperança
Fique de pé