Seio da manhã, sitiar a flor, rogar por me
Eu quero sobreviver a ideia do amor rarear
Anaguas pra esconder, fugi pra revelar, amar pra renascer, sorrir pra disfarçar
Teus olhos choram regando a flor
Rosa crisântemo não importa a cor
Me da atenção eu quero um pouco mais
O abandono uma outra estação
O trem a força o cumplice o vagão
A luz mais forte que eu já vi brilhar
Confunde a noite o dia pinta o breu
Colore a língua pra que eu cale ou fale
O mesmo encanto levou Portinari
Veneno forte antídoto faz jus
Seio da manhã, sitiar a flor, rogar por me
Eu quero, vida.
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