Eu sou seu pesadelo, sou medo, sou vício Sou aquela bala em direção do seu ouvido A neblina e a maldade que surge na calada Guerreiro da favela o terror da playboysada A morte que surge que vem do cemitério Violentamente dos bairros periféricos O próprio terror corrompendo seu cérebro Brindo a sua alma eu levo pro inferno Um anjo que te guia em cada canto da cidade Violentamente o mensageiro da verdade Com a sua maneira de pensa eu invado sua mente Seu corpo, a sua alma o sangue e a corrente Vocês não sabe quem eu sou não tente adivinhar Protegido por Jesus a luz que me guia Pra quem não me conhece eles vão me apresenta Como um pesadelo que agora está no ar Psicopata na rima inxo nas batidas Escória que passa por cima Uma ferida que não cicatriza Uma parada cardíaca vou pro coração Com pulmão perfurado revolucionário Eu sou do RAP eu sou da rua RAP nacional Venho das muralhas no estilo marginal Eu sou duro e realista e pra mim tá legal Eu faço parte da favela R.A.P. nacional Eu fui um pesadelo que assombrou as madrugadas Hoje um MC considerado na quebrada Vem junto comigo seja bem vindo no inferno meu amigo A palestra é deduzida Mais com muito respeito um bom malandro nunca falha Sujeito é sujeito O lema é respeito Fique a vontade no reino maldito Caráter disposição desconverso ficou esquisito Só criminoso uma laca e os papo literários Da cena do crime assassinato, assalto Tensão, Pânico, Ar de maldade Desespero, terror, atrito e crueldade Um delito, um crime, um réu primário No prontuário o Xis do cenário Um intuito homicida no inquérito policial Era eu e o código penal. Culpado! Em LA na cela, no pátio ou na 10 Saiu do tom é arrastado pelos pés Assassinato fato comum Aqui deu de louco morri um por um Desespero,ódio, a cara da vingança E aí sujeito na hora da cobrança Detenção escola pra ladrão De A a Z diplomado então É horrível a sensação acredite é foda Até em sonho a trairagem te aborda E te lava pro lado escuro da vida Subtrai a paz e produz um homicida Na rota do inimigo vou eu e a morte Pra escapa esquece nem tendo sorte Não há apelo o ódio esta guardado No sim ou não ele me faz atormentado tô com a maldade então eu lamento Por ser a lágrima da mãe de um detento Uma família menos no dia de visita mais Um olho a menos em cima da minha mina Dar o milho é como puxar o gatilho Exemplificando vai pro céu pianinho Se não foi eu que se foda quem morreu Não tem valor, quem? O respeito esqueceu A minha cara senhor é a liberação Eu tô no corre pra sai da detenção De onça e onça eu quero ver chegar Um cara engravatado com o meu alvará Enquanto isso não acontece tenho que representa Quero volta pra harmonia do lar Um milhão de rimas vão me levando Escreve aí, estou voltando!