A Rosa ausente

Elipê

Composição de: Mateus Lopes
Não mais, não ter 
O rosto de menina 
Uma dor, um mês 

Eu me ceguei 
No vulcão amargo da insensatez 

Achei um retrato seu de uns dois anos atrás todo decorado 
Lembrei que nunca mais, por tanto mais que eu queira 
Só me resta a mortalha e nem o pó 

De lembrar do punhal, da dor, do cheiro 
Dos seus olhos em mim 
Uma estrela que no céu se ofuscava 
Em meus braços o seu corpo seco, jovem, se afundava de vez 

Meu verso é teu 
É tão amargo e quente 
Me morrer assim 

Quebrei o véu 
Vinho na parede 
Pranto em meu bordel 

Sua morte me nasceu 
Brotando o desespero só por causa de uma falha 

Alguém perguntará em que estou pensando, 
Sorrirei sem dizer que em você 

De lembrar do punhal, da dor, do cheiro 
Dos seus olhos em mim 
Uma estrela que no céu se ofuscava 
Em meus braços o seu corpo seco, jovem, se afundava de vez 

É sempre assim quando o ausente 
Você não se despediu de mim 
Partiu sem olhar para trás
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