Habito nas sombras do medo do meu viver, sou sombra que vagueia por sombras sem sombra da existência, que não vive, habita em sombra sem medo das sombras do não viver...
Sombra, que nem sombra tem, que anda por caminhos assombrados, por corredores do medo do viver. As sombras fogem das sombras deste viajante que canta que espanta o medo do não ser, do ser nada, do ser vulto, de ser sombra sem sombra do existir, das trevas onde habitam as sombras, que assombram os homens que são apenas sombras do espírito que habita em si, sombras do seu viver...Não vivem respiram nas sombras, no mundo dos fantasmas assombrados, forasteiros do mundo real, do mundo das sombras vivas, que movimentam as sombras mortas do lado que é assombrado...
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