Impetuosos incêndios devoram
Os cadáveres no campo de batalha
Setas gritam, um enxame de ébano,
A muralha é rompida
Onde todos os defensores estão mortos
Afogados no sangue de seus sonhos
Com espadas quebradas ainda entrelaçadas

Em suas mãos congeladas
Quando toda a esperança é extinta
E a vitória nunca será alcançada
Quando dragões voam no ar
Encobrindo o sol com suas asas
Que seja relembrado
Que, em seguida, e para toda a eternidade
Um ficou no portão
Para enfrentá-los todos!

Quando a carnificina reinou
Dentro da sonhadora cidade murada
Um ficou no portão
Orgulhoso, desafiador para o inimigo!
Ele ficou sozinho,
Apenas um homem e sua espada
Ele havia perdido toda a esperança
Assim, ele permaneceu com sede de matar!

Que seja relembrado
Que, em seguida, e para toda a eternidade
Um ficou no portão
Para enfrentá-los todos!
Perdida era sua luta,
O último de uma raça em extinção
Um cavaleiro em um mundo
Onde o cavalheirismo não existe mais!

O fogo em seus olhos
Era o brilho âmbar
Dos ideais inflamando
De tudo o que ele amava!
Que seja relembrado
Que, em seguida, e para toda a eternidade
Um ficou no portão
Para enfrentá-los todos!