(Amanhã de manhãzinha eu vou pro povo
Eu vou de novo recorrer os aguapés
Terminaram as esquilas à martelo
E eu vou campear algum chinelo pro meu pé)
De quando em vez uma cruzada pela vila
Onde cochilam as pinguanchas querendonas
Não é demais pra quem vive numa estância
Matar a ânsia escutando uma cordeona
E quando sobra um sorriso companheiro
Para um tropeiro que campeia onde sestiar
O mundo véio se derrete num abraço
E a gente sente uma vontade de ficar
Semana nova de guaiaca quase seca
Mas não importa o que é bom nos apaixona
No mês que vem volto de novo deus me livre
Matar a ânsia escutando uma cordeona
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