Quando as manhãs tornam-se lentas e o sol se embala nos sarandis Bailam celestes, claros vidrilhos na estrada agreste do Jaguari O que hoje é calma já foi paisagem ver nuas índias de estranhos tigres E bugres machos que nem sabiam que eram felizes por serem livres (Viria o tempo em que o rio de sombras escurecer essa liberdade Era imperioso que eles viessem fazer caminhos, plantar cidades Foram-se os tigres, foram-se os bugres e o rio do tempo traria então Os italianos com suas vozes claras, suas magias de fazer pão) Tombou um cedro, se ergueu a igreja lavrou-se a terra, nasceu fartura Queijos moldados à lua cheia e vinho tinto na noite escura Vilas, cidades, sonho e certeza fica em quem sonha em te construir Uma saudade que faz represa nas correntezas do jaguari