Brando qual coro celeste, vem nos de longe um rumor Voz de suspiro e de alento, voz inefável de amor Eia, que após tempestades, vem a bonança embalar O coração perturbado, dando-lhe calma sem par Oh, doce voz que me vem embalar! Meu coração vem, Senhor, confortar Se no crepúsculo da tarde, podes adiante enxergar Lá no profundo das trevas, vais ver a estrela a brilhar Se vindo as trevas da noite, tens porventura temor Não desanimes que logo há de brilhar o alvor E se nas lutas da vida, sentes tristezas e dor Há de raiar novo dia cheio de luz e dulçor Eternamente com Cristo, vamos a paz desfrutar E alegria perene, hemos de ter lá no lar