Lapa Boêmia
(Crioulo Doido/ Marujo)

(REFRÃO)
Eu sou do tempo da Lapa boêmia (bis)
E da malandragem
Quanddo o artigo 159 (bis)
Era o da vadiagem

Malandro que era malandro
Andava alinhado..
Com cordão de ouro fino em trancelim
De chinelo Charlot e "chapéu corpado"
A "grifa" pagava a despesa, quando o cacife era esperto
E a média com pão e manteiga
Saía quentinha no bar do Ernesto

(Refrão)

Bons tempos àqueles vividos:
Boite Capela, Night and Day e
Luz e Cores...
Neons reluzentes na Lapa tão bela.
E o ponto de bicho na esquina...
O cortiço com seu ti-ti-ti,
Dividia o espaço da noite...
A mariposa e os travestis.

(Refrão )

Quando a bronca esquentava entre os valentões,
A "fio de sola" e navalha
Riscava o vento com precisão.
Madame Satã, Miguelzinho,
Camisa Preta e Brancura...
Malandros que entraram "pra" história
Porque tinham fama de Donos da Rua.

(Refrão)