(intro) E B7 E E7 A B7 E B7

E|----------------------12/11----------------------11/9/7---|
B|----------------------14/12----------------------12/10/9--|
G|--------1--------1----------------------------------------|
D|--2--4-----2--4--------------1--2--4---1--2--4------------|
A|----------------------------------------------------------|
E|----------------------------------------------------------|

E|----------------------------------------------------------|
B|----------------------------------------------------------|
G|--------1---------1---------------------------------------|
D|--2--4------2--4------4/2/0-------------------------------|
A|-----------------------------4/2/0-----0--1/2--1p2/1p2----|
E|------------------------------------4-------------------0-|

E
Ao passar pela velha porteira
                                 B7
Senti  minha terra mais perto de mim

De emoção eu estava chorando
                A               B7       E
Porque minha angústia tinha chegava ao fim

Eu confesso que era meu  sonho
        E7                 A
Rever a fazenda onde me criei
                     E                  B7
Não via chegar o momento de abraçar de novo
                                   E
Meu querido povo que um dia eu deixei

E
Que surpresa cruel me aguardava
                               B7
Ao ver a fazenda como transformou

Quase todos dali se mudaram
        A             B7       E
E a velha colônia deserta ficou

Os amigos que ali permanecem
             E7                  A
Transformaram tanto que nem conheci
                 E                   B7
E ele nem me conheceram e nem perceberam
                                 E
Que os anos passaram e eu envelheci

E
E você minha velha porteira
                              B7
Também não está como outrora deixei

Seus morões  pelo tempo ruído
            A     B7         E
No solo caído também encontrei

Já não ouço as suas batidas
           E7                       A
Seu triste rangido lembranças me trás
                  E                 B
Porteira na realidade, você é a saudade
                                     E
Do tempo da infância que  não volta mais