Só de galhofa na minha farofa Ela botou ventilador Dizendo estar cheia de mágoa Encheu o meu chopp de água E só de pirraça fez graça com a minha dor Fingida se fez de sentida E me disse chorando que era de fé Mas essa de quem só faz manha É a velha artimanha de toda mulher Me abandonou sem direito a um papo Fez o meu nome de trapo Deu pro sapo e costurou Me abandonou sem papel e caneta Pôs melzinho na chupeta E depois me envenenou Sabendo que eu estava sofrendo Ela bem que podia me dar uma colher Mas essa de soltar o bicho É o velho capricho de toda mulher Me abandonou me fazendo ameaça Pôs o meu nome na praça Nem sequer me aliviou Me abandonou quando eu mais precisava Nem notou que eu estava dependente desse amor