Eu não tenho coragem para escrever poesia Então te fiz um rock, baby, cheio de malícia É sobre as suas costas, esta planície escancarada Onde estrelas caem e eu perco o rumo de casa É o seu corpo devorado Pela fome nos meus olhos É a minha queda pelo pecado Me derrubando no seu colo Você pode fazer o que bem entender comigo Mas entre na história sob a sua própria conta e risco Sendo usado eu também me divirto Enquanto eu for o seu brinquedo favorito As marcas no meu corpo, tão bem desenhadas Por seus dentes, dedos, unhas... vestígios da madrugada Ardendo em minha pele, me obrigando a retornar E implorar por sua saliva, baby, que cura todo o mal