Ô balancê, balançou! Ô balancê, balançou! O meu amor foi embora no vai e vem do vapor Ô balancê, balançou! Ô balancê, balançou! O meu amor foi embora no vai e vem do vapor Lá vem o rio matando a sede do Sertão Lá vem o rio é São Francisco nosso irmão Lá vem o rio matando a sede do Sertão Lá vem o rio é São Francisco nosso irmão Pirapora, Januária perguntou pra onde eu ía Vou embora, Minas Gerais que saudade Tô chegando na Bahia Em Xique-Xique eu vou, com meu barquinho a navegar Em Bom Jesus da Lapa, Ibotirama, Morpará Petrolina, Juazeiro, onde anda meu amor? Foi pra Sobradinho mais cedo Balançando no vai e vem do vapor Oi balancê, balançou! Oi balancê, balançou! O meu amor foi embora no vai e vem do vapor Oi balancê, balançou! Oi balancê, balançou! O meu amor foi embora no vai e vem do vapor Lá vem o rio matando a sede do Sertão Lá vem o rio é São Francisco nosso irmão Lá vem o rio matando a sede do Sertão Lá vem o rio é São Francisco nosso irmão Paulo Afonso, a cachoeira vai gerando energia Alagando, Alagoas numa boa Sergipe é só alegria Lá de Penedo eu vou, eu vou dizer em Propriá Que em Pão de Açúcar tem muita moça pra namorar São Francisco que saudades, tô começando a chorar Mas é no Pontal do Peba Que tuas águas deságuam dentro do mar Oi balancê, balançou! Oi balancê, balançou! O meu amor foi embora no vai e vem do vapor Oi balancê, balançou! Oi balancê, balançou! O meu amor foi embora no vai e vem do vapor