O Velho trem na estação parou, os pés descalços nos degraus pisaram. Mais um trecho de história, nos trilhos, na ferrugem dos vagões. Memórias incontidas, universos, tantas bocas, tantos pés... Subindo e descendo cordilheiras, milharais, paineiras,fumegando os céus... e vai... e vem! Homens, mulheres, trajetos e planos, construindo, virando os danos de eternidades vãs, vai carregando. O velho trem da estação saiu. Quem viveu, viveu e viu. Mas, se perdeu a hora, é certo, não demora, vai ouvir de ouvir dizer. Memórias vão e vêm!