Frigideira de pobre é instrumento de bamba
Que na roda de samba nunca pode faltar
É coisa da antiga, dos terreiros
Com os partideiros a improvisar
E o sambista com suas pastoras
Se embalavam a cantar
O reco-reco era a faca e o prato raiado
Que o malandro no sapateado
Tirava pra desacatar a velha Cuíca
E o surdo também de barrica improvisado
Com as pastoras a sambar
Na beleza sonora de um cavaquinho
O samba ia até o dia clarear
Com as pastoras a sambar
Na beleza sonora de um cavaquinho
O samba ia até o dia clarear
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