(intro) G D7 G

                 D7                       G
Eu nunca pedi bexiga pra patrão nem pra milico
                       D7                     G
Por isso ninguém me obriga a ser pelego ou pinico
                   D7                       G
Não choro por rapariga nem tiro chapéu pra rico
                     D7                      G
e onde a gaita choraminga eu levo a vida no bico   (bis)

                    D7                         G
Jamais arrotei grandeza pois fortuna não me encanta
                   D7                        G
Porque a minha riqueza Deus já me deu na garganta
                        D7                       G
Sou mais um que vira a mesa e faz chover quando canta
                           D7                    G
Pois pra pelear com a tristeza a minha voz se levanta  (bis)

                      D7                    G
Sou do Rio Grande do Sul e por isso não me calo
                        D7                          G
Por entre o verde e o azul em qualquer parte me instalo
                          D7                      G
E onde não querem que eu cante meu canto vai a cavalo
                      D7                       G
Levando a noite por diante, igual ao canto do galo   (bis)

                      D7                         G
Pra daninho ou pra tirano quando a dita se escancara
                      D7                         G
Não saio queimando o pano pra ver a coisa mais clara
               D7                   G
No sufoco me abano faço saltar as amarras
               D7                    G
Atazanado o fulano com acordes de guitarra   (bis)

                     D7                     G
Por bem eu dou a guaiaca, fico liso sem um pila
                  D7                       G
Porem a ponta de faca ninguém me tira da trilha
                  D7                      G
Afinal não tenho marca, nem herança de família
                      D7                       G
Porque um dia nasci guasca, no lombo destas coxilhas.   (bis)