No meio do povo no alto do morro
no centro do Barracão
num verso dolente de um Samba cadente
de cavaco e violão
reluz nossa chama
a luz que se derrama
em cada um de nós
rebrilha o seu olhar
presente em nossa voz
ardente em nosso cantar
queira Deus que a nossa luminosidade
nos livre da alheia maldade
pra que eles não deixem o nosso brilho apagar
resistindo com a nossa derradeira
seguindo rompendo barreiras
mantendo acesa a luz do samba
mantemos acesa a luz do samba
mantemos acesa a nossa chama
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