Zé Catabosta

Rossa Nova

Composição de: Bezão/Juka
Às vezes ando em passos tão pequenos 
Sinto que o sereno ainda vai me afogar 
Mas, nesse passo, digo: tenho segurança 
As pernas não se cansam digo: nunca vou parar 

Às vezes ando de olhos entreabertos 
Não sei se é esperto não consigo precisar 
Desse meu jeito enxergo bem mais longe 
Os olhos não se molham tudo posso avistar 

Sei, me parece não é correto
Se não moro no deserto por que água vai faltar?

Amigo, não estou pedindo esmola 
Mas um prato de comida vou ter que mendigar

Sou conhecido como Zé que cata bosta, quando a terra tá sofrendo lá vou eu pra bostar 
Eles me chamam de seu Zé fecha porteira, quando passam a noite inteira lá vou eu pra porteirar 
Um apelido é de Zé que é capineiro, quando o mato tá crescendo lá vou eu pra capinar
Logo que é tempo, dizem Zé cata a goiaba, que o pé tá barrigando, lá vou eu pra goiabar
Nunca me viram como Zé que tá morrendo, que a tempo tá comendo por ser Zeca trabalhar 
Sou conhecido como Zeca desalmado, pois nem mesmo o diabo quis minha alma pra levar
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