(1978) Onde era um pasto verde agora é fogo em carne viva Queimada é tronco de alma partida, luto no capinzal Onde era ventania agora é poeira radioativa Queimada é tombo de animal ferido no matagal!... (Repete) A queimada é seiva sangrando no suor de um trabalhador É o pio de um pássaro triste na viola de um cantador É a deusa da mata clamando, gemendo seu último grito de dor! É a deusa da mata clamando, gemendo seu último grito de dor! Onde era só silêncio, agora, toques de retirada Queimada avança com suas chamas e seu belo clarão Onde era um só caminho, agora, uma perdida estrada Queimada abriu fronteiras, fincou bandeiras, marcou o chão! (Repete II, III e II)