Já não basta esse dia após dia Que é um peso constante sobre as costas da gente Nesse tempo doente, à solta nas ruas Colocando nas faces esse ar descontente Já não basta a descrença e a desconfiança Acabando com nossa esperança de felicidade Já não basta a pressão dessa falsa moral Encobrindo os atos de imoralidade Ah, por favor, meu garoto, não venha, também, me prender A cabeça, as pernas e braços Eu te amo e este amor eu declaro e grito e proclamo De peito bem limpo, de peito lavado Não preciso provar pois sei bem o que sou E tintim por tintim dos meus traços e passos Eu cansei dessas velhas promessas Dessas velhas palavras e cansados ditados Já não basta essa coisa rolando aí fora Nos castrando com garras e dentes Nos forçando a viver tão somente De meias verdades O importante é que o nosso coração sinta Aravés do respeito, o que é ser Uma pessoa do meu jeito