Você fica deitada de olhos arregalados Ou andando no escuro de peignoir Não adiantou nada Cortar os cabelos e jogar no mar Não adiantou nada o banho de ervas Não adiantou nada o nome da outra No pano vermelho pro anjo das trevas Ele vai voltar tarde Cheirando à cerveja Se atirar de sapatos na cama vazia E dormir na hora mormurando: "Dora" Mas você é Maria Você fica deitada com medo do escuro Ouvindo bater no ouvido O coração descompassado É o tempo, Maria, te comendo feito traça