Falam de mim por me ver sempre bebendo Mais os que falam não entende a minha dor Hoje eu bebo é pra esquecer o que estou sofrendo Por uma ingrata que zombou do meu amor Com falsidade ela arruinou a minha vida Com falsas juras enganou meu coração Acreditei nesta infame tao fingida Por isso hoje vivo nessa solidão A noite desce e eu entro para o meu quarto Em desespero passo a noite acordado Vejo sorrindo na parede o teu retrato É o que resta do nosso amor fracassado Nesse tormento mais uma noite se passa De amargura saudade e desilusão Quantos cigarros destruídos em fumaça Pra aliviar o meu pobre coração Hoje eu vivo desprezado sem carinho Meu sofrimento é amargo e profundo Assim eu sigo a vagar triste e sozinho Todos me chamam de boêmio vagabundo Ela deixou-me pra viver na boemia Hoje na vida sou um farrapo qualquer Esse é o fim de um homem que confia Nas juras falsas de uma hipócrita mulher