A Mão do Tempo

Tião Carreiro

Composição de: Tião Carreiro
Na solidão do meu peito o meu coração reclama

Por amar quem está distante e viver com quem não ama
         
Eu sei que você também da mesma sina se queixa
                             
Querendo viver comigo, mas o destino não deixa.
                          
Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento
                                         
E sepultar a saudade na noite do esquecimento

Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente
                                         
Pelos caminhos da vida, ela está sempre presente.
                                   
Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível
                         
Se o lembrar nos faz sofrer, esquecer é preferível
       
Do que adianta querer bem alguém que já foi embora,
                                             
É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora.
                                       
Arranque da nossa mente, horas distantes vividas
                                   
Longas estradas que um dia foram por nós percorridas
                
Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados
                                    
Como flores que secaram no chão do nosso passado.
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