Cuitado do Riberão
Tá sujo qui inté dá dó
Os pexe sumiru tudo
Num existe nada pió
Os bicho lá do sertão
Num guenta o chero da água
Tem gosto de detergente
Pur isso, eu canto essa mágoa
Se ficá dessa manera
Muitas coisas vão mudá
Num vô vê mais os meus bichinho
Nem tomá banho de rio
Nunca mais podê pescá
Temos que arranjar um jeito
E achar a solução
Pra salvar a natureza
Ter de volta a beleza
Na cidade e no sertão
(Eita, aí é que vai sê bão)
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