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Vivendo o externo do dilema
Desinfluenciado pela rotina do sistema
Quero que se foda a crítica
Vagabundo vai falar como se fosse um problema
Aí, faz assim, faz o teu que eu faço o meu
Minha parte quem faz sou eu, até o fim
Ninguém muda isso de mim
Quanto tempo pra entender?
Que o importante é viver
o que for de valor seu
Enquanto andando eu seguir o contrário
no ponto de vista dos engravatado ordinário num lema precário
num é páreo pra bater de frente com a força dos mc
Potência sonora pra persuadir
Sem necessidade de insistir
Não me deixo iludir
Conheço essa história de "cor"
Julgado desde menor
"Se forma" dizia minha vó
Meu pai me falou "Quer fazer dinheiro então canta forró"
que a vida te cobra, e nem que eu vá só
Prefiro ser a zebra e trilhar meu caminho sozinho
num sonho de louco do que ser um fudido, perdido, rendido a gravata de nó
Me reprimam vai, tanto faz
Num quero essa vida meu pai
Já não aguento mais todos iguais
Que se foda emissora e jornais
Se ligou então, isso num é alienação
tu que acaba alienado de tanta televisão
Com a frieza de um chacal, nem vem falar mal do meu nome
Se eu brotar no seu quintal, papagaio some
Se der Zebra no final, o leão dorme com fome
E se depender de mim eles nem comem
O tempo para, congela a realidade lá fora
Luz da sirene no rosto, minha mãe que chora
Diz a história: Mal elemento, desgosto, ele é a escória
Puxa a pistola no posto e agora implora
Sai memória
Eu volto pro agora e que quero a vitória
na tragetória, cheia de glória
Eu tenho alguns planos insanos pra mim e pros manos
Eu entro flipando e driblando os problemas
Tipo um espartano lutando na cena
Eu sou a zebra que ataca o porco e a hiena
Patrões e sistemas
Padrões, esquemas
Arte real, mundo abstrato,
pinto esse quadro, mesmo quando não me enquadro
Somos o jogo inverso
tachados de malucos do universo
Esse é o estipulado, eu mais amei
Meus sonhos eu não me deixei levar
É muita conspiração tentando nos normalizar
Deu zebra na situação, vai ser difícil aturar
num safari gigante não vão poder nos calar
Avante no além, destemido na trilhada do caminho
Sigo naquilo que vai me trazem o bem
e ainda tem quem fica desacreditando
A desesperança deles só acaba nos motivando
Com a frieza de um chacal
Se eu brotar no seu quintal, papagaio
Se der zebra no final
E se depender de mim
Isso é um jogo maldito, mal pago e mal visto
Minha mente é insana, terra de "Nínguem"
To rindo com as hienas da savana
Conheço meu habitat, Catch a Fire
Um louco no Safari, não pare de sonhar
Não me compare a outro animal
Instinto é sobrevivência, experiência tem peso
Não fique surpreso com o original
Ninguém sai ileso, vai da zebra no final
O melhor ficou surpreso com o diferencial
Ôoooôooo 3030 e Cam Cam e Dinastia
Deu zebra, é dia da caça
Hoje, o jogo do bicho da praça
Deu soco, deu tiro, desgraça
os loucos quebraram a banca
e no deserto de camelo, o seu manga larga de raça
Viverá a nova trágica história do Asa Branca
Do sertão
Morreu de sede o seu alazão
no limite, cavalo paraguaio no grid
Famílias se dividem na risada de Davi
Vendo Golias ali
Deitado no chão
Com a frieza de um chacal, nem vem falar mal do meu nome
Se eu brotar no seu quintal, papagaio some
Se der Zebra no final, o leão dorme com fome
E se depender de mim eles nem comem
Tentaram me pôr no zoológico, fato
Não aceitei, cavei um buraco e saí em Tóquio, é mato
Esse é meu papo de visão de falcão
Sou da cor dessa cidade, tipo um camaleão
Vivo em paz entre os meus iguais, tipo um indígena
Odeio suas sociais, me sinto um alienígena
É a Dinastia da selva, to com meus Camaradas
Meu bonde é pesadão, taí mais uma pedrada
Háa
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