Apartou-se um da tropilha um zaino crina cumprida Num galope de alvoroço foi debochando da lida Esbarrou junto das tábuas, na terra do mangueirão Deu cara volta pro povo batendo casco no chão Armaram-se as rodoilhas, argolas e seus mandados Couro de boi tento a tento, nas mãos do negro trançado Um baio ganhou ás, zunindo sobre o chapéu E um reboleio de laço pra terminar o troféu Alguém de longe gritou: Fez farra com o tirador E o zaino escarceando crina largou no seu partidor Primeira armada no chão, a segunda quase pega Terceira foi um buraco juntando potro e macega Foi como botar com a mão, armada do capataz Cerrou na volta dos pulso e é bem assim que se faz E o potro virou de volta trocando sua condição Quem derrubou tanta gente, hoje conhece o chão Depois ergueu-se uma poeira e terminou-se o tropéu O capataz 'noutra' ponta acomodou o chapéu Quem não viu, ouviu de longe, laço tinindo e estouro E o tombo foi o encontro da terra bruta com o couro Alguém de longe gritou: Fez farra com o tirador E o zaino escarceando crina largou no seu partidor Primeira armada no chão, a segunda quase pega Terceira foi um buraco juntando potro e macega