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Nas Margens do Gólgota

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Foi de açoites e chibatadas, escarros na cara
O preço que foi pago por minha alma

Uma coroa de espinhos cravada na testa
Foi julgado por uma lei cruel e severa

Das gotas de sangue no getsêmani e as correntes e pancadas
Foi posto de frente com Pilatos, o patriarca

Foi espancado e torturado em praça publica
Cenário de horror como se o sangue cobrisse a lua

Seu rosto pálido as pernas bambas sangue no chão
Sua pela dilacerada pelos açoites com pontilhão

Sobre a influência mentirosa, dos ortodoxos
Foi levado como bandido a interrogatório

Foi acusado de violar a lei do templo
De conduzir ao povo falso ensinamento

Foi tratado como se fosse um agitador
Acorrentado e torturado como um malfeitor

A terra reagiu, e se cobriu de escuridão não pode ver
No rosto de Jesus tamanha aflição
As dores deste mundo em um só corpo e coração

Audiência na madrugada, grande contravenção
Cleros religiosos faziam falsas acusações

O sumo sacerdote escandalizou rasgou suas vestes
Possesso, de ódio como um animal silvestre

O povo ali atentos com os olhos arregalados
Davam gritos de euforia como em um espetáculo

O chão coberto de sangue todo gotejado
Do flagelo para a morte saiu arrastado

Seu corpo ensanguentado não gerou comoção
Deve ser um destes terroristas que fez a santa inquisição

E passou as coordenadas para Adolf Hitler
Pra matar milhões de judeus, em Auschwitz

Seu corpo mutilado, vergalhões muitos calombos
Pontapés, socos no rosto escoriações pelo corpo

O suor em seu manto todo molhado
Respiração acelerada mostrava cansaço

Nem cravos nem a cruz
Puderam impedir que o filho do meu rei
Ressuscitasse em glória com poder nas mãos
Pra que contigo hoje eu seja o seu irmão
O seu irmão

O enredo de:
_Crucifica!!! Foi a canção
Ai o omisso se levanta e lava as mãos

Tuas pupilas dilatadas, seus olhos roxos
A cruz pesada cambaleando, seu corpo torto

A carregando nas costas, andou quilômetros
Dias antes em Jerusalém, no saldo com ramos

O peso do madeiro, feridas expostas aberta a chagas
Gargalhada do diabo enquanto o povo murmurava

As torturas gritos de dor, das batidas do martelo
Atravessaram suas mãos, com imensos pregos

Enfiaram-lhe uma lança, o fizeram beber vinagre
Escarneceram, zombaram ignoraram seus milagres

A dor a crucificação, a agonia na cruz
Foi um preço por nossas vidas, que pagou Jesus

Que veio do céu, nasceu de uma virgem redimiu nossos pecados
Por suas dores e pisaduras é que fomos sarados

A terra reagiu, e se cobriu de escuridão não pode ver
No rosto de Jesus tamanha aflição
As dores deste mundo em um só corpo e coração
Coração

Nem cravos nem a cruz
Puderam impedir que o filho do meu rei
Ressuscitasse em glória com poder nas mãos
Pra que contigo hoje eu seja o seu irmão
O seu irmão

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