Um rosto sereno Ele vai caminhando no alento Um corpo a mais sem medo do tempo Para onde vai? Busca a sorte no vento Não enxerga mais Cego e vivo sem viver Condenado a adormecer Pelo canto de um anjo Que não volta mais Um anjo as vezes cai Condenado pela noite e a solidão Sozinho não, não volta mais Um anjo as vezes cai Condenado pela noite e a solidão Sozinho não, não volta mais Amando e perdendo Para onde vai? De mãos dadas com o vento Uma noite e nada mais Laça o braço no espinho Sem ver como as pedras no caminho Cego e vivo vem Condenado a adormecer Rasga o peito de quem crer Mas devolve o tempo a solidão E ela não volta mais Um anjo as vezes cai Condenado pela noite e a solidão Sozinho não, não volta mais Um anjo as vezes cai Condenado pela noite e a solidão Sozinho não, não volta mais