Numa noite fria Cresce uma euforia E uma singela brisa Padece sobre o teu rumo Vagando pelo mundo Pronunciando saudade E deixando o cheirinho de umidade Seu rosto de epiderme suave Doce imponente Acaricio com mãos prepotentes Numa admirável incidição insensata mutuamente Na ausência onde me vi de provar Da penúria do beijo a lhe dar Como quando um beija-flor Que recolhe o orvalho de uma pétala No escasso propende a migrar E o deixa de alimentar O brilho do teu olhar É como a luz no fundo do mar Dispersa em pedaços de espelho Iluminando o seu infinito sereno As horas de ausência, Para uma dedicação sincera e verdadeira, Mostram-se mais enfadonhas E sete vezes um dia mais longas Do que o dia que não aborreça E se como as noites se esgotam Ao cair dos olhos Vem uma hibernação e os sonhos De o tempo rápido navegar Pra este dia te envolver de amar