E aí galera! Essa aula é sobre escalas alteradas. Além do seu uso ser necessário por causa dos acordes que se originam delas, a “cor” do improviso fica diferente, dando sofisticação ao improviso. Uma das escalas alteradas muito usadas é a dominante-diminuta ou dom-dim.
I – bII - #II - III – #IV - V – VI - bVII
Podemos aplicar essa escala nos seguintes acordes:
V7(b9)
V7(#9)
V7(b9,#11)
V7(#9,#11)
V7(b9,13)
V7(#9,13)
V7(b9,#9,#11)
V7(b9,#9,13)
V7(b9,#11,13)
V7(b9,#9,#11, 13)
Um outro exemplo de escala alterada é a superlócria.
I – bII - #II - III – #IV - #V – bVII
Os acordes que dão origem a essa escala são:
V7(b9)
V7(#9)
V7(b9,#11)
V7(#9,#11)
V7(b9,13)
V7(#9,13)
V7(b9,#9,#11)
V7(b9,#9,13)
Podemos reparar que existem acordes em comum para ambas as escalas, sendo assim, a aplicação da escala dependerá da função harmônica que o acorde estiver desempenhando ou apenas da escolha pessoal. Na verdade, podemos usar “qualquer escala” para improvisar. O lance é o resultado final se adaptar ao contexto da música. A escolha das notas é do músico e ambas, certas ou “erradas” podem soar bem. É aí que entra a criatividade e o bom gosto do músico. Espero que façam as escolhas certas!
Até a próxima!