O amor acaba Quando a falta de cuidado Cada um vai pro seu lado Sem dar-se falta do outro E o canário fica mudo E a samambaia chorona Amaranhece tristonha E a casa desmorona Por ausencia de cuidado O amor acaba Quando o desleixo Instala o desapreço Que sopra a última chama E o amor então acaba Por falto de endereço E o amor então acaba Por falta de endereço E mentiu quem afirmou Que só o amor constrói É tremenda a insensatez Uma inverdade atróz Que o amor ele é também Veneno que corrõi com desfaçatez Vai aos pouco se infiltando até Te sufocar de uma vez E te muar Mensageiro da paz E ai se instala de vez E nunca mais nunca mais Teu sono vai invadir Ai se vai E ai entao seus sonhos vai querer roubar E tudo impondo ele rói Nem sempre o amor, Já se vê, constrói E mentiu quem afirmou Que só o amor constrói É tremenda a insensatez Uma falácia atróz Que o amor ele é também Veneno que corrõi com desfaçatez Vai aos pouco se infiltando até Te sufocar de uma vez E de tão sonso e cruel É capaz de rastejar e fingir Dissimular que é o mensageiro da paz E ai se instala de vez E nunca mais, nunca mais Teu sono vai invadir Ora, se vai E ai entao seus sonhos vai querer roubar E tudo impondo ele rói Nem sempre o amor, Já se vê, constrói