Ei senhor, não aponte seu dedo para mim
Você conjura bobagem retórica como um modelo Pavloviano
Respondendo as suas questões

Ei professor, arrogância é uma benção
Você gasta seu tempo transformando água em vida
Como se você fosse o feitor de Deus

Não é de admirar
Que as coisas parecem estar erradas
Nós nadamos em um mar de confusão
E não precisamos pensar pra sobreviver
Então ninguém escuta

Ei recluso, não grite comigo
Você se considera profissional pela grandeza de seus métodos
Detalhados nas revistas

Ei drogado, não me roube
Nós já temos trombadinhas nos atormentando diariamente
Que carregamos em nossos ombros

Não é de admirar
Pessoas passam por você
Seu apelo por entendimento
É ouvido como mentiras desesperadas
Ninguém escuta

Não posso te ajudar

Não é de admirar
As coisas são tão ilógicas
Tanta procura por compaixão
É só para proveito pessoal de alguém

Então ninguém te escuta