Fome da porra, noite e dia O pau torava, eu não esquecia Do barulho do ronco Da minhas tripa vazias Às três da tarde, oito e meia No domingo ou em julho O Sol rasgava, a larva é cria De janeiro a janeiro Olho por olho Todo mundo morre cego é o caralho Vacilão Não me olha assim arrependido No estado vil O fraco fica no caminho A paz do Haiti com grife de Estados Unidos Osso por osso era a lei Matava todos ou Matava a fome que Matava toda sorte O bafo forte Fel da morte Do demônio, vem da pança Lava o corte Das entranhas Dos fudido, da polícia e do rei Osso por osso era a lei Jantaram as tripas do rei Fome da porra, o pau comia Epidemia de anemia Preço do quilo do osso Banquete de covardia Filé de rato, calango Pombo, lixo ou esgoto O câncer gosta, causa azia É o gosto do desespero Olho por olho Todo mundo morre cego é o caralho Seu cuzão Não me olha assim, não sou amigo Num país febril Que ainda goza pra milico A farda come carne e usa o Deus como o penico Osso por osso é a lei Matava todos ou Matava a fome que Matava toda sorte O bafo forte Fel da morte Do demônio, vem da pança Lava o corte Das entranhas Dos fudido, da polícia e do rei Osso por osso era a lei Jantaram as tripas do rei A face do destruidor é a face do destruidor