Rio de Janeiro decadente Cidade que chora alegremente Vida de bicheiros e emergentes Ninguém controla a força dessa gente Rio de fronteiras diferentes Zona sul, zona norte, zona oeste Maior que a sombra lhe encobre É o Sol que lhe encobre e lhe aquece E aí beleza? Como é que tá mané? A maré tá braba, mas tô de pé A vida tá dura, mas com certeza vai melhorar Rio, profissão de fé Rio de bueiros entupidos Em janeiro transborda na enchente Misto de prefeito e traficante Com amor formaremos uma corrente Rio de sujeira e engarrafamento Não há quem resista ao seu relevo É hora de lembrar, mas do que nunca A alma carioca é irreverente E aí beleza