Sour negro, suor branco Na força de labutar Fertilizando este solo Tão duro de se plantar Tão duro de se plantar Deixas um marco nascente Naqueles que hão de vir Que o amanhã é porvir Para quem espera alcançar Para quem espera alcançar Suor que destila mágoa Em água clara rolando No peito que se profana Em não dar asas ao vôo Do pensamento semente Tem nó preso na garganta Enquanto liberta o pássaro Na ramada contracanta Olha pro caminho que já vem É o verde, verde esperança Que o pitigo aí não cansa De anunciar muito bem Olha pro caminho que já vem Quem vem lá, quem já vem É o verde, verde esperança Pra você cantar também