(Agora eu vou contar a história do chico velho, tchê!
Pois com sua gaita de dois socos, animava fandangos bem gaúchos
Lá na região missioneira, tchê!
Abre a cordeona chico velho)
Nos fandangos de campanha com sua gaita chorona
Chico velho, chico velho solta lasca da cordeona
No compasso do bugio, com sua voz querendona
Cantava estes versinhos pra uma china gaviona
Menina minha menina, boquinha de marmelada
O dia que eu não te vejo não como e não faço nada
(Hahaha, mas este chico velho é taura mesmo, tchê!)
Chico velho e sua gaita de alembrado de uma ilheira
Doutro lado dois botões numa crioula carreira
Cantando coisas do pago extravasando fronteira
Velho centauro pampeano da minha terra missioneira
Chico velho missioneiro nos fandangos de galpão
Tanto tocava bugio, rancheira ou vanerão
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