Veja o farol daquela ilha Que jaz na imensidão, quase esquecida Guardando segredos escondidos em seus quadros Mas como poderia ocultar o encontrado? Se é transcendente O sentimento puro e inconsciente inigualável Como se fosse espelho, ela reflete Em sua profundidade, a frágil alma ali se perde Nada que tu tocas volta a ser como era antes Tua ferocidade torna tudo tão vibrante No solo e em cada construção Vejo o futuro e o passado dando as mãos Dando as mãos (farol) Irmã (irmão) Jamais permitiria que algo te acontecesse, mas Eu tenho tanto medo de não ser forte pra te proteger Tanto medo, eu sinto que essa ilha nos esconde um segredo A névoa e as pinturas vêm pra derreter esse lugar Homem sem rosto, por que você insiste em me olhar? Ouça o sino tocar (todo mundo vai morrer, todo mundo vai morrer) A névoa e as pinturas vêm pra derreter esse lugar Os segredos que se escondem naquele lugar Ouça o sino tocar, veja concretizar A Lua no céu e eu aqui Tento mas não consigo dormir É como se tivesse alguém ali Olhando fundo como conhecesse Cada erro que já cometi Eu agora entendo o Medo que rodeia a mansão Sinto o calafrio e o palpitar no meu coração Vejo coisas tão horrendas que não podem existir Mas desconfio que minha mente criaria algo assim Eu vi, naquele lugar Se arrastando pra fora da tela E tua névoa veio pra me consumir Eu vi, em alguém lugar Que a arte verdadeira é um reflexo Que olhou de volta pra dentro de mim Impossível, a tinta inundando e movendo A minha mente girando em um brilho intenso Faça fluir pela minha arma Pra que ele sinta cada bala Sem face, o segredo, revele tudo Derretendo o amigo que invade o mundo Nada é tão deplorável pra não piorar Só segura minha mão e não deixa soltar (Olivier, me escuta) (tá todo mundo morto) (Olha pra mim) (não tem mais ninguém aqui) (Não, não, não, olha pra mim) (eu vou ficar sozinho de novo) (Escuta Olivier, eu amo você, já acabou) (de novo não, de novo não) (A gente vai pra casa) (a gente vai pra casa?) (Vai ficar tudo bem) (promete?) (eu prometo sim) (tá) A névoa e as pinturas vêm pra derreter esse lugar Homem sem rosto, por que você insiste em me olhar? Ouça o sino tocar (todo mundo já morreu, todo mundo já morreu) A névoa e as pinturas vêm pra derreter esse lugar Os segredos que se escondem naquele lugar Tenebris, veja concretizar