Quer conhecer mais sobre a carreira de um dos maiores ídolos da MPB? Confira 15 obras da discografia de Gilberto Gil!

A estreia de Gil é marcada por baião, samba e bossa nova, além de letras sobre política, mazelas sociais, religiosidade e avanços científicos.

Conhecido como Frevo Rasgado, Gilberto Gil (1968) é um dos pilares da Tropicália, com um rock eufórico, que mostra toda a inquietude e inovação de um artista que chegou para fazer a diferença.

Símbolo do movimento tropicalista, Tropicália ou Panis et Circencis (1968) misturou elementos da cultura popular brasileira com influências internacionais, como rock e psicodelia.

Conhecido como Cérebro Eletrônico, o homônimo de 1969 é considerado um dos mais experimentais e ousados de Gil, com influências de rock psicodélico, música concreta e bossa nova.

Gravado durante seu exílio político em Londres, Gilberto Gil (1971) reflete a saudade do Brasil e a abertura para novas sonoridades, combinando samba com influências de Hendrix, Beatles e rock inglês.

Primeiro álbum de Gil após seu exílio, Expresso 2222 (1972) explora reggae e o rock progressivo. O disco é uma viagem musical pelo Brasil, com referências ao Nordeste e ao samba.

Encontro histórico entre dois ícones da música brasileira, Gil & Jorge: Ogum, Xangô (1975) mistura os estilos e os repertórios dos artistas em um antológico álbum ao vivo. Salve, Jorge! Salve, Gil!

Depois de tanto experimentalismo e referências internacionais, Gil voltou o foco para a música nacional em Refazenda (1975). O resultado é um disco com sonoridades inspiradas no baião e nos ritmos nordestinos.

Refavela (1977) explora as conexões entre as músicas africana e brasileira, com samba e funk. Gil se inspirou em uma viagem que fez à Nigéria, onde participou do Festival Mundial de Arte e Cultura Negra.

Luar (1981) marca a fase mais pop e comercial de Gil, com uma produção sofisticada e arranjos eletrônicos. O disco contém hits como Palco, Se Eu Quiser Falar com Deus e a faixa-título.

Raça Humana (1984) traz uma sonoridade eletrônica e experimental, com letras sobre tecnologia, ecologia e diversidade cultural. Entre as músicas mais marcantes estão Vamos Fugir, Drão e Extra.

Um dos primeiros álbuns da série Acústico MTV no Brasil, que registrou Gil em um show intimista e emocionante, acompanhado de seu violão e de uma banda de apoio.

Quanta (1997) rendeu a Gil o primeiro Grammy de sua carreira, na categoria World Music. O disco é uma síntese da trajetória musical de Gil, com elementos de MPB, reggae, samba, forró e pop.

Tributo ao ícone Bob Marley, grande influência de Gil, Kaya N’Gan Daya (2002) foi gravado na Jamaica, com a participação dos músicos originais da banda The Wailers.

Em Fé na Festa (2010), Gil se deu ao direito de resgatar suas raízes. O resultado é uma obra com bastante maxixe, baião, xote, forró e, claro, ecos do tropicalismo.

Agora, é só se organizar por aí e fazer sua imersão na obra antológica de Gilberto Gil, o mago da música brasileira! Boas audições e até a próxima.