Eu não tenho medo do escuro Nem do fantasma que faz barulho Na calada do anoitecer Eu sinto medo do homem covarde Da intensa sombra da maldade Que assola o amanhecer Eu não tenho medo do chupa-cabras De bruxarias, abracadabra Mas você pode me entender Eu sinto medo da inexperiência Da submissa adolescência Manipulada sem tentar crescer Vamos em frente pobre menino! Nunca estarás sozinho Saibas que Deus anda contigo E encontrarás abrigo Eu não tenho medo do fim do mundo Do abismo turvo, largo e fundo Do qual insistem em me convencer Essa nossa gente precisa esclarecer Esse mal-entendido Está na hora de tentar crescer Existe terra abandonada E há tanta gente sem o que comer E se o dinheiro é suor sagrado, Está na hora de fazer valer!