Quando me reencontrar não vais te conhecer e me desafiar, mas deixei-me por fim vou brigar, te esquecer, encenar, permitir, reprimir condenar-me a te ver de tanto enfeitiçar vou acabar por confundir ser teu par? caçoaste ao me evitar, o que senti já foi borrado disfarçar para enganar o teu sorrir sempre deitar nesta flor viril de espinho tão macio vasta confiança, pudor lá vai que aquela mesma dor que me flagrou a olho nu partindo o claro em noite azul. E sendo a ti perdi disposto assim velar todo este teu rancor, esqueceste de mim! Maltratar a essência perdida entre a dor dentre ardor esporar-te é prazer vou te ludibriar e desatar nossa manhã sem teu sol vacilar e atiçará persuadir o inevitável quer saber? Vou te escapar e ser feliz, emoldurar este dia vil em pautas de assobio borro toda mancha de dor avio o sol logo a se por vai calejar pra me esquecer é tão vistoso o teu sofrer.